Ministra inglesa abre guerra contra o rosa
A ministra do Trabalho britânica Bridget Prentice anunciou sua adesão à campanha Pinkstinks (algo como “o rosa fede”), que estimula as pessoas a boicotar lojas que vendem roupas e brinquedos cor-de-rosa para as meninas. Os líderes da campanha dizem que a “rosificação” das garotas é perigosa e que as induz a ser calmas, doces e passivas, além de priorizar a beleza em detrimento do cérebro.
Prentice acredita que as meninas que são criadas com rosa por todos os lados, além de asas de fada e vestidos de princesa, são levadas a procurar carreiras leves e tradicionalmente femininas, em vez de se aventurarem em desafios maiores e quebras de tabu – isso quando não preferem ficar em casa. O rosa, para ela, embota o potencial feminino. Ela diz que o cor-de-rosa “vicia” as garotas, de acordo com matéria de hoje no Daily Mail.
Eu, particularmente, não gosto de rosa, a não ser bem clarinho e discreto. E talvez, indiretamente, tenha influenciado minha filha de nove anos, que simplesmente abomina essa cor desde que começou a escolher o que vestir. Mas minha enteada, da mesma idade, gosta muito, assim como a grande maioria das meninas que conheço. Nossa companheira Isabel Clemente já contou aqui como corta um dobrado sobre o assunto com a filha mais velha.
Mas, gostando ou não do rosa, a simples ideia de culpar uma cor pelo futuro profissional das meninas me parece tão idiota quando acreditar que garotos que usar rosa poderão se tornar homossexuais. O futuro das crianças está muito além do que eles vestem ou brincam.
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Prentice acredita que as meninas que são criadas com rosa por todos os lados, além de asas de fada e vestidos de princesa, são levadas a procurar carreiras leves e tradicionalmente femininas, em vez de se aventurarem em desafios maiores e quebras de tabu – isso quando não preferem ficar em casa. O rosa, para ela, embota o potencial feminino. Ela diz que o cor-de-rosa “vicia” as garotas, de acordo com matéria de hoje no Daily Mail.
Eu, particularmente, não gosto de rosa, a não ser bem clarinho e discreto. E talvez, indiretamente, tenha influenciado minha filha de nove anos, que simplesmente abomina essa cor desde que começou a escolher o que vestir. Mas minha enteada, da mesma idade, gosta muito, assim como a grande maioria das meninas que conheço. Nossa companheira Isabel Clemente já contou aqui como corta um dobrado sobre o assunto com a filha mais velha.
Mas, gostando ou não do rosa, a simples ideia de culpar uma cor pelo futuro profissional das meninas me parece tão idiota quando acreditar que garotos que usar rosa poderão se tornar homossexuais. O futuro das crianças está muito além do que eles vestem ou brincam.
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