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domingo, 7 de março de 2010

O outro jeito de aplicar na Bolsa

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Fundos de ações, fundos de índices e compra direta. Saiba como funciona cada tipo
Redação Época
Os dois meios tradicionais de aplicar em ações exigem que o investidor escolha entre extremos de custo e de risco. Um jeito é o mais barato, porém mais arriscado: escolher ações por conta própria. O investidor negocia na Bolsa sozinho, muitas vezes sem dispor do tempo ideal para estudar o mercado. O outro jeito é mais seguro, porém caro: aplicar num fundo de ações. O investidor delega a uma instituição financeira (como um banco) a tarefa de negociar na Bolsa em seu nome, mas o banco cobra taxas por esse serviço. O investidor brasileiro ainda explora pouco uma terceira opção, que oferece um meio-termo entre custo e segurança: os fundos de índice, ou ETFs (sigla em inglês para fundos negociados em Bolsa). Aplicar num ETF é mais seguro que escolher ações por conta própria e mais barato que colocar o dinheiro num fundo de ações tradicional. Cada fundo de índice se baseia numa “cesta” de ações organizada pela Bolsa – por exemplo, as 100 ações mais negociadas ou ações do setor de consumo. Quem aplica no ETF, na verdade, pulveriza o dinheiro pelas companhias da “cesta”, o que torna o investimento menos arriscado. Um fundo de ações tradicional também pode oferecer essa diversificação, mas cobra mais por isso. E esse custo nem sempre se justifica, já que muitos deles sobem e descem junto com a média da Bolsa, diz o educador financeiro Flávio Lemos, da Trader Brasil. O conceito de ETF nasceu nos Estados Unidos em 1989 e chegou ao Brasil em 2004. Há sete deles à disposição do investidor – os três mais novos foram abertos em fevereiro. A Bolsa estuda lançar mais um até junho.


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