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DA REUTERS
Um estudo publicado por 140 grupos ambientalistas na Europa mostra que compostos químicos presentes nos plásticos representam riscos potenciais para a saúde, em especial para o sistema reprodutor masculino. Thomas Peter/Reuters |
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Em Berlim, técnica analisa sapato de plástico flexível |
Os ftalatos são produtos químicos que tornam o plástico mais flexível. São usados em tintas, revestimentos, cortinas de banheiro, cabos elétricos e carros.
Cientistas dizem que essas substâncias podem estar até na comida, por causa das máquinas usadas no processamento dos alimentos.
Os ftalatos podem estar ligados a a problemas no sistema reprodutor masculino. Muitos estudos feitos com ratos já provaram que a exposição a esses compostos durante a gravidez reduz níveis de testosterona no feto.
Em 2005, um grupo de pesquisadores da Universidade Rochester, em Nova York, estudou a masculinidade de recém-nascidos.
Foi medida a distância entre o ânus e a base do pênis, que serve como marcador de masculinidade. Quando as mães tinham níveis altos de ftalatos na urina, os meninos tinham essa distância menor, o que está associado a problemas como deformidades no pênis.
Outros estudos estão tentando estabelecer a ligação entre os ftalatos e as mudanças no corpo humano.
"Temos evidências sólidas de que o câncer de testículo tem aumentado na Europa nos últimos 50 a 70 anos", afirma Richard Sharpe, especialista em saúde reprodutiva masculina na Universidade de Edimburgo.
Segundo esse especialista, entender se os ftalatos têm algum papel no sistema reprodutor masculino é crucial. Ele diz que os estudos com animais apontam efeitos claros, mas as pesquisas em humanos ainda têm resultados contraditórios.
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