Levantamento do Ministério da Saúde mostra que saúde bucal do brasileiro teve grande melhora. Desde 2003, o número de crianças sem cárie cresceu 30%
REDAÇÃO ÉPOCA

O número de cáries caiu na maioria das faixas etárias de 2003 para 2010
Para estar neste grupo, o indicador CPO (sigla para dentes cariados, perdidos e obturados) deve estar entre 1,2 e 2,6, segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde. Em 2003, o país tinha índice de 2,8, e, hoje, 2,1 – melhor que a média dos países das Américas.
A pesquisa mostra uma queda de 26% no número de cáries dentárias nas crianças de 12 anos desde 2003 – idade usada como referência pela OMS, uma vez que é nela que a dentição permanente aparece praticamente completa.
Outro dado relevante da SB Brasil 2010 é o número de crianças que nunca tiveram cárie na vida. A proporção de crianças livres de cárie aos 12 anos cresceu de 31%¨para 44%. Isso significa que 1,4 milhão de crianças não têm nenhum dente cariado atualmente, 30% a mais que em 2003.
Na faixa etária dos 15 aos 19 anos, a queda do CPO foi ainda maior, passando de 6,1 em 2003, para 4,2 este ano, com redução de 30%. São 18 milhões de dentes que deixaram de ser atacados pela cárie. Entre os adolescentes, 87% não tiveram perda dentária. A necessidade de prótese parcial (substituição de um ou alguns dentes) entre os adolescentes caiu 50%.
Na população adulta com idade entre 35 e 44 anos, o CPO caiu 19%, passando de 20,1 para 16,3 em sete anos. Comparando os números de 2003 e 2010, há redução de 30% no número de dentes cariados, queda de 45% no número de dentes perdidos por cárie, além do aumento de 70% no número de dentes tratados. Isso significa que a população adulta tem, hoje, maior acesso ao tratamento da cárie e menos dentes estão sendo extraídos por conseqüência da doença.

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