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sábado, 29 de janeiro de 2011

Você se adaptaria ao sexo “ecológico”, o ecossexo?

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A onda sustentável chegou ao hábito mais instintivo do homem: o sexo. Se depender da jornalista espanhola Begoña García, autora do recém-lançado livro Ecosex, as regras ecologicamente corretas também valem para quando você vai transar. A autora diz que o livro é um ensaio com humor, e que aplica o consumo de produtos com critérios ambientais e sustentáveis em situações amorosas, eróticas e sexuais. Vamos aos seus conselhos:
Segundo ela, a maioria dos brinquedos sexuais, como vibradores, bonecas infláveis e simuladores de vagina e ânus, é fabricada com materiais tóxicos – caso do PVC, do silicone e dos metais cromados. Então, você, como cidadão verde, deveria procurar um apetrecho mais amigo da natureza: “Se tiver que escolher entre um vibrador de borracha e um de vidro, prefira sempre o de vidro, que contamina menos em sua fabricação e dá um prazer muito parecido”, diz. Existe vibrador de vidro? Me ajudem com essa dúvida! E nem a cenoura e o pepino de verdade se salvam (!!!), já que contêm pesticidas se não forem orgânicos.
García fala até em desligar a luz. Imagine a quantidade de energia elétrica que poderia ser economizada se a luz fosse apagada durante as relações sexuais? Então, se você quer enxergar seu parceiro, assistir o rebolar de suas curvas, o suor correndo sobre sua pele, ou as expressões de seu rosto, a hora certa para transar é durante o dia. À noite, o escuro te impedirá de tudo isso.
Os conselhos da jornalista vão além. As comidas que invariavelmente podem entrar na brincadeira, seja em forma de jantar afrodisíaco, seja para dar graça à relação, devem ser alimentos ecológicos (acho que ela quer dizer orgânico). As roupas, que fazem parte da sedução, não devem ser de poliéster ou couro. Segundo ela, é possível ficar “ecoatraente” com peças de algodão ecológico, linho ou seda. Ah, e ao marcar o encontro, lembre-se de que carro polui. Então vá de transporte público, bicicleta ou patins (e chegue malhado, suado e muito cansado…).
Eu não sei quanto a você, mas ficar pensando no planeta na hora mais prazerosa do dia – da semana ou do mês, para alguns (vai saber como anda a saúde sexual de cada um…) – não rola mesmo. A moça me dá um monte de sugestões para a hora H, que podem tornar tudo chato e regrado. Não é bom simplesmente deixar rolar?
Para entrar na onde verde, decidi criar umas outra regrinhas (estapafúrdias, que fique bemmmm claro).
- prefira a banheira ao chuveiro na hora de transar
- a água da banheira deve ser gelada, para economizar energia
- transar no inverno só debaixo do cobertor, para não gastar energia elétrica com o aquecedor
- em vez de camisinha (que não é sustentável), por que não usar tripa de carneiro, como nossos antepassados?
- use babosa como gel lubrificante
- jogue seus vibradores, que são feitos de materiais tóxicos e consomem bateria, e substitua por legumes orgânicos
- antes de ir para o motel, ligue para saber qual é sua pegada de carbono; se os quartos têm ar condicionado, aquecedor central etc etc. Prefira a mata virgem aos moteis
- além da bicicleta e dos patins, você pode usar o skate para encontrar seu par
- prefira a tabelinha aos hormônios da pílula anticoncepcional (nossa, essa é uma dica que eu JAMAIS seguiria)
- chantilly, nem pensar! Sua embalagem em spray polui o meio ambiente. Prefira creme de leite fresco orgânico
Você se adaptaria ao sexo “ecológico”? Eu não. Será que o pessoal do Blog do Planeta tem algo a dizer sobre isso?
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