Mulheres que tenham sofrido com as ondas de calor no auge da menopausa têm chances 11% menores de desenvolver problemas cardíaco e 8% menos chances de morrer de qualquer outra causa
Redação Época
Uma nova pesquisa divulgada na publicação norte-americana Menopause diz que mulheres que sofrem com as ondas de calor e suam à noite por causa da menopausa estão menos sujeitas a desenvolver doenças cardiovasculares e têm menos chances de ter um acidente cardiovascular (AVC). Os estudos foram realizados na Universidade do Noroeste, em Chicago, nos Estados Unidos.
A líder do grupo de pesquisadores, Emily Szmuilowicz, observou, após estudar mais de 60 mil mulheres entre 50 e 79 anos, que apesar dos incômodos do período, a maioria delas apresentava maior resistência aos problemas de coração. “Nossa pesquisa descobriu que apesar dos estudos anteriores, que sugeriam uma ligação entre os sintomas da menopausa com maiores índices de doenças cardíacas, como aumento de pressão ou na taxa de colesterol, a verdade é bem diferente”, afirmou a médica em entrevista à revista Time.
O estudo mostrou que mulheres que tenham sofrido com as ondas de calor no auge da menopausa têm chances 11% menores de desenvolver qualquer problema cardíaco e 8% menos chances de morrer de qualquer outra causa quando comparadas com mulheres que tenham demorado a desenvolver os sintomas. A pesquisa acompanhou todas essas mulheres por um período de dez anos para poder assegurar os resultados.
“Nós descobrimos que as mulheres que apresentaram os sintomas logo quando começou sua menopausa tinham menos problemas cardiovasculares que aquelas que sentiram ondas de calor mais tarde em sua menopausa ou nem chegaram a passar por isso”, disse Szmuilowicz.
O que pode estar acontecendo, conforme sugere a pesquisadora, é que o sistema sanguíneo dessas mulheres está respondendo às variações hormonais de uma forma a amenizar o possível entupimento de artérias e outras causas de problemas cardiovasculares. “Estamos garantindo que esses sintomas não têm relação com o aumento no risco de doenças cardíacas”, afirmou Emily.
Szmuilowicz disse, porém, que mais pesquisas ainda precisam ser feitas na área para determinar outros fatores que possam influenciar nas descobertas. Algumas mulheres que tiveram os sintomas muito mais cedo que a menopausa, por exemplo, viram seu risco de ataque cardíaco aumentar em 23% ao invés de diminuir, então ainda não está certo, para eles, qual é o exato período em que a relação entre ondas de calor e mais longevidade pode ser feita.
“As ondas de calor nunca serão algo agradável, mas talvez nossas descobertas as façam mais toleráveis”, disse.
LH
A líder do grupo de pesquisadores, Emily Szmuilowicz, observou, após estudar mais de 60 mil mulheres entre 50 e 79 anos, que apesar dos incômodos do período, a maioria delas apresentava maior resistência aos problemas de coração. “Nossa pesquisa descobriu que apesar dos estudos anteriores, que sugeriam uma ligação entre os sintomas da menopausa com maiores índices de doenças cardíacas, como aumento de pressão ou na taxa de colesterol, a verdade é bem diferente”, afirmou a médica em entrevista à revista Time.
O estudo mostrou que mulheres que tenham sofrido com as ondas de calor no auge da menopausa têm chances 11% menores de desenvolver qualquer problema cardíaco e 8% menos chances de morrer de qualquer outra causa quando comparadas com mulheres que tenham demorado a desenvolver os sintomas. A pesquisa acompanhou todas essas mulheres por um período de dez anos para poder assegurar os resultados.
“Nós descobrimos que as mulheres que apresentaram os sintomas logo quando começou sua menopausa tinham menos problemas cardiovasculares que aquelas que sentiram ondas de calor mais tarde em sua menopausa ou nem chegaram a passar por isso”, disse Szmuilowicz.
O que pode estar acontecendo, conforme sugere a pesquisadora, é que o sistema sanguíneo dessas mulheres está respondendo às variações hormonais de uma forma a amenizar o possível entupimento de artérias e outras causas de problemas cardiovasculares. “Estamos garantindo que esses sintomas não têm relação com o aumento no risco de doenças cardíacas”, afirmou Emily.
Szmuilowicz disse, porém, que mais pesquisas ainda precisam ser feitas na área para determinar outros fatores que possam influenciar nas descobertas. Algumas mulheres que tiveram os sintomas muito mais cedo que a menopausa, por exemplo, viram seu risco de ataque cardíaco aumentar em 23% ao invés de diminuir, então ainda não está certo, para eles, qual é o exato período em que a relação entre ondas de calor e mais longevidade pode ser feita.
“As ondas de calor nunca serão algo agradável, mas talvez nossas descobertas as façam mais toleráveis”, disse.
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