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quinta-feira, 21 de abril de 2011

O mundo pós-PC (trecho)

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Um guia para você entrar na nova era trazida pelos tablets e celulares, os novos computadores comandados por gestos mais naturais
Alexandre Mansur, Bruno Ferrari, Daniella Cornachione e Juliana Elias. Edição Multimídia: David Michelsohn, Gerardo Rodriguez, Pedro Schimidt e Raphael Fabeni
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 21 de abril de 2011.

Assinantes têm acesso à íntegra no Saiba mais no final da página.

Se você está lendo ÉPOCA na mídia tradicional, em papel, não precisa de manual de instruções. O movimento de folhear as páginas é natural, quase automático. É uma ação tão fluida quanto a de Gabriel Doher Magnanelli, que passa os dedos na tela do iPad enquanto folheia suas páginas virtuais, deitado no chão do quarto, rodeado por outros brinquedos. Gabriel nasceu em uma nova era, em que as máquinas interagem de forma mais natural com os humanos. Um dia, ele questionará por que os seres antigos (como eu ou os pais dele) passaram tantas décadas usando instrumentos esquisitos, como o mouse, para expressar suas vontades.
Essa era pós-PC nos oferece mais diversão, produtividade e conexões. Criará oportunidades para brasileiros inventivos como o manauara Jackson Feijó. Não olharemos para trás, como diz o analista Horace Dediu. Os próprios PCs estão mudando, como indica o novo computador do Google. O crescimento é tamanho que já há quem suspeite de uma nova bolha da internet. Parte desse jeito novo de lidar com as máquinas se ampara em milhares de aplicativos. Para orientar você, fizemos uma seleção dos melhores programas e da nova geração de aparelhos.

   Reprodução
Na esteira do sucesso dos smartphones e tablets, teorias apocalípticas previram a morte da internet. Os culpados seriam os aplicativos, programas criados para os aparelhos móveis. Há alguns deles para acessar o e-mail, outros para acessar a página de um site de notícia e mais alguns para conferir mapas. A tese é que, em algum momento, toda a nossa navegação será feita por eles, e não mais digitando endereços ou fazendo buscas no Google. Ainda é cedo para confirmar essa tese, mas os aplicativos criaram um mercado bilionário. Permitiram o desenvolvimento de novas empresas de software em um sistema que paga pelos programas e evita a pirataria. Incentivaram a inovação, criaram novos usos para os celulares e tablets e inspiraram novos hábitos, como compartilhar sua localização com amigos na rede social Foursquare. As duas maiores lojas de aplicativos são a iTunes App Store (da Apple, 350 mil programas) e o Android Market Place (para o sistema Android, do Google, 250 mil). No caso da Apple, nem todos estão disponíveis no Brasil. Mas quem tem um endereço nos Estados Unidos pode abrir uma conta na loja americana. No mundo todo, cerca de 200 mil aplicativos surgem a cada meio ano. Para selecionar os melhores, consultamos usuários e testamos várias opções, tanto para tablet quanto para celular. A seguir, nossas escolhas.




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