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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Uns amam bonecas, outros praticam a “infidelidade compartilhada”. Conheça alguns tabus do sexo

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Foto: SXC.hu
Assisti a um programa muito interessante na NatGeo ontem à noite: o episódio “Estranho amor” de “Tabu”. Entre casamentos arranjados e casamentos entre crianças de 7 anos – que só os consumam de fato quando estão preparados fisicamente para isso -, dois tipos de “amor” me chamaram a atenção.
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O primeiro é ilustrado por dois homens que têm relações amorosas com bonecas. Isso mesmo: eles penteiam, vestem, limpam, colocam na cama, levam para passear… Bonecas de tamanho de uma mulher, e com seus orifícios. Alguns médicos desconfiam que eles sofrem de alguma doença. Testes foram feitos, mas até o fim da gravação do programa nada foi diagnosticado. O problema, dizem os especialistas, é que nessa relação não há retorno, só um lado age. Para mim isso quer dizer não-relação. Se você não tem um interlocutor, não há comunicação. E bonecas não comunicam. Um dos homens disse que, se não desse certo com a boneca, ele não rejeitaria se relacionar com uma mulher real. Mas, oiiiiiii? De onde você tirou a ideia de que bonecas são “relacionáveis”? Pior é esperar que a robótica ajude nesse problema de comunicação…
O segundo “amor” vem de um casal de Sidney, na Austrália. Rolly e Dino (se não me engano) praticam a “infidelidade negociada”. Ou seja, os dois traem de forma indiscriminada (espero que usem camisinha!!). A ideia veio depois que ela foi traída pelo ex-marido, que a trocou pela secretária… O acordo é o seguinte: o casal faz questão de conhecer o parceiro um do outro. E tem uma regra: nada de intimidade. É só sexo, que vez ou outra pode virar uma amizade, mas nada íntimo. Quando um ou outro vai transar com um terceiro, um deles sai de casa para deixar o parceiro “se divetindo”, não sem antes conferir com quem a infidelidade será colocada em prática. Ah, importante, quando não tem ninguém estranho, eles têm uma vida sexual normal. Ah, que alívio!
Essa duas histórias traduzem bem o nome do programa, “Tabu”. Não sei quanto a vocês, mas eu acho bizarro “amar” uma boneca. Já a “infidelidade negociada” não me parece tão assustadora, ainda que megapolêmica. Só que, do jeito que foi mostrada, parece tão trivial: um estranho novo a cada dia, uma trepada nova a cada dia… isso não vulgariza o prazer? Não enjoa ter todo dia alguém novo, assim como pode enjoar o mesmo parceiro durante anos? Comente e siga o Sexpedia no Twitter. (Aqui nesse site tem os episódios completos de “Tabu”, mas acho que ainda não colocaram este em especial)
P.S.: Essa é dica de um amigo. O filme A garota ideal fala sobre um cara que compra uma boneca pela internet e começa uma relação com ela. Vou alugar!

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