05/04/2012 19h20 - Atualizado em 05/04/2012 21h11
Educadora evitou que menino colocasse fogo no cabelo de colega.
Menino foi encaminhado para atendimento psicológico.
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Professora tentou impedir que o menino
colocasse fogo no cabelo de colega
mais nova (Foto: Reprodução/RBS TV)
As atividades na Escola Municipal Morro da Cruz, em Porto Alegre, foram suspensas nesta quinta-feira (5) em protesto contra a agressão sofrida por uma professora do ensino fundamental dentro da sala de aula, na terça (3). Ela evitou que um aluno de 12 anos colocasse fogo no cabelo de uma colega de 7 anos de idade. Segundo a professora, o menino retornou mais tarde ao colégio acompanhado da mãe e da irmã e a agrediu. A família do estudante não foi encontrada para comentar o incidente.colocasse fogo no cabelo de colega
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O menino estuda em uma turma com média de idade de 7 a 8 anos e faz parte de um grupo chamado de "Gangue dos Isqueiros", diz a professora. Os adolescentes que integram este grupo ameaçam colocar fogo nos cabelos de alunos menores.
Na terça, a mãe da criança que quase teve os cabelos queimados foi até o colégio fazer uma reclamação. O menino escutou a conversa com a professora e passou a ofender a mãe da menina. "Fiz a intervenção como professora e ele reagiu com violência, passando a me ofender também. O pai de um outro aluno me defendeu, mas sem tocar no menino ", disse a professora.
A professora foi afastada da escola por ordens médicas. Segundo ela, ameaças por parte de alunos são comuns na Escola Municipal Morro da Cruz. A diretora da escola, Jucemara Fernandes, disse que o caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar, à Secretaria Municipal da Educação e à Polícia Civil. Para evitar que novos casos de violência aconteçam, estão sendo realizadas reuniões com a comunidade do Morro da Cruz.
"Os professores estão cansados de sofrer com a violência dos alunos. Situações como esta são pontuais, mas estão se tornando cada vez mais frequentes na escola".
Nesta sexta-feira (6) está programada uma passeata pelo Morro da Cruz. Na segunda-feira (9), será realizada uma assembleia com os pais para definir como será feita a segurança dentro da escola. O menino foi encaminhado para acompanhamento psicológico.
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