As fusões, aquisições e trocas de comando deste ano mostraram a força dos países emergentes
Redação Época
1. Iberia e British A fusão, anunciada em abril, criou a terceira maior companhia aérea da Europa, logo abaixo da Lufthansa e da Air France-KLM.
2. TAM e Lan Chile
Apesar da chiadeira do governo, que queria manter a TAM sob controle nacional, a fusão criou a maior companhia aérea latino-americana.
A nova empresa formada pela Citrosuco, do Grupo Fischer, e pela Citrovita, do Votorantim, tornou-se líder mundial do suco de laranja.
4. Mudanças na telefonia
Depois de perder para a Telefônica a Vivo, maior operadora de celular do país, a Portugal Telecom comprou por R$ 8 bilhões uma fatia de 22,4% da Oi.
5. 3G Capital e Burger King
A 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, assumiu em setembro a segunda rede de fast-food dos EUA.
6. Cosan e Shell
A Cosan, do empresário Rubens Ometto, uniu-se à Shell para explorar em conjunto oportunidades globais no setor e distribuir combustíveis no Brasil.
7. Insinuante e Ricardo Eletro
As duas empresas juntaram-se para formar a segunda maior rede de eletroeletrônicos e móveis do país, com faturamento anual de R$ 4 bilhões.
8. Pão de Açúcar e Casas Bahia
O grupo do empresário Abílio Diniz consolidou-se como líder absoluto do varejo nacional, com faturamento de R$ 40 bilhões por ano.
9. Volvo e Geely
Em mais um sinal do crescente poder da China na economia global, a chinesa Geely pagou US$ 1,8 bilhão à Ford pela montadora sueca.
10. Harrods e Qatar Holding
Depois de anunciar sua aposentadoria, o empresário Mohamed Al Fayed fechou a venda da sofisticada Harrods, de Londres, para a família real do Catar.
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