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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Urna eletrônica brasileira será avaliada em teste público de segurança

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Tribunal Superior Eleitoral organiza evento, que ocorrerá em março.
Inscrições de participantes podem ser feitas até o dia 17 de fevereiro.

Altieres Rohr Especial para o G1
Teste poderá ter até 25 participantes e permitirá acesso controlado ao código fonte do sistema de votação (Foto: Divulgação)Teste poderá ter até 25 participantes e permitirá
acesso controlado ao código fonte do sistema de
votação (Foto: Divulgação)
Estão abertas as inscrições para a realização de um teste público de segurança da urna eletrônica brasileira. O evento, organizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será realizado nos dias 20 a 22 de março na sede do TSE em Brasília (DF). As inscrições, individuais ou em grupo, poderão ser feitas até o dia 17 de fevereiro. De acordo com o TSE, o objetivo é “dar mais transparência ao sistema eletrônico de votação e demonstrar a confiabilidade e segurança da urna”.
Há diversas regras para a participação no teste. Os candidatos deverão apresentar um plano descrevendo todas as ações do teste até o dia 13 de março. Não é permitido danificar a urna ou entrar no ambiente de teste com mídia ou dispositivo de armazenamento regravável, incluindo qualquer aparelho com acesso à internet.
Equipamentos eletrônicos usados nos testes e que foram autorizados pelo TSE poderão ficar retidos pelo TSE por até 60 dias após a realização do evento. O TSE irá disponibilizar computadores com internet aos investigadores, que poderão configurar os sistemas com os softwares que desejarem.
Durante uma fase dos testes, os investigadores terão acesso ao código-fonte do sistema das urnas. O edital, o formulário de inscrição e outras informações já estão on-line, no site do TSE. (acesse o site do TSE).
Caso mais de 25 investigadores ou grupos se inscrevam para participar, será realizado um sorteio público para definir os participantes até o dia 28 de fevereiro.
O TSE realizou um teste semelhante, em 2009. Na ocasião, o investigador Sérgio Freitas conseguiu capturar ondas eletromagnéticas e, a partir delas, violar a confidencialidade do voto. O especialista ganhou um prêmio de R$ 5 mil pela colaboração.

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