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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Maioria das pneumonias não é consequência da gripe, alerta especialista

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20/5/2013 às 01h00 (Atualizado em 20/5/2013 às 08h15)

Nem sempre pneumonia é consequência da gripe, diz médica Thinkstock
O clima frio e seco associado à aglomeração de pessoas em transportes públicos e shoppings contribui para o surgimento ou agravamento das doenças respiratórias, entre elas a pneumonia, principalmente entre crianças e idosos. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças pneumocócicas matam 1,6 milhão de pessoas por ano no mundo, ou seja, três vezes mais do que a gripe.
Apesar de muitas pessoas acreditarem que pneumonia é resultado de uma gripe mal curada, a infectologista Rosana Richtmann, presidente da SBI (Sociedade Paulista de Infectologia), explica que nem sempre isso é uma realidade.
— A maioria das pneumonias não é consequência da gripe. Pelo contrário, ela é causada por uma bactéria conhecida como pneumococo e a gripe por vírus, sendo o influenza o mais relevante. No entanto, ambas podem ser contraídas por meio de contato interpessoal.
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Embora os sintomas das duas doenças sejam muito parecidos, a médica avisa que febre, tosse, catarro e mal-estar aparecem rapidamente de uma só vez num quadro de gripe, “enquanto os sinais da pneumonia surgem aos poucos”.
—Todos os sintomas da gripe aparecem nos quadros de pneumonia, além de falta de ar, pressão baixa e desmaios.
Crianças menores de dois anos, adultos acima dos 65 anos, pacientes com doenças crônicas, fumantes, alcóolatras e pessoas desnutridas, segundo a especialista, estão mais suscetíveis a contrair as doenças respiratórias; por isso, devem investir em prevenção.
— Não há nada melhor para prevenir do que a vacina contra o pneumococo. Lembrando que a imunização contra a gripe também é importante, mas não age diretamente contra a pneumonia.
A pneumonia está entre as três principais causas de morte no mundo, perdendo para as doenças cardíacas e cerebrovasculares.

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